12.12.2009

Momentos de Ociosidade

Aqui estou eu, querendo postar alguma coisa intrigante e decente já faz dois dias. Infelizmente nada assim brotou em meus pensamentos, nada que eu considero que vale a pena postar, logo pensei aqui com meus botões: por que não postar sobre a minha indecisão sobre o que postar?

Talvez porque com um tema tão idiota, não há o que ser dito. Provavelmente uma frase seria o suficiente, mas eu quero realizar um post grande simplesmente pela vontade de um post grande postar. É um direito assegurado pelo fato de eu ser o dono deste blog e com ele fazer o que bem entender.

Vou primeiro deixar claro a triste situação em que me encontro. São exatamente 20:03 horas segundo esta máquina chamada pelos humanos de computador, e o dia é sábado. Um sábado à noite às 20:04 (agora) da noite e em plenas férias da universidade, porém utilizando do meu tempo sentado frente a um computador e escrevendo isto daqui. Falta do que fazer tremenda tu podes dizer meu caro leitor e eu como pessoa sincera que sou não vou mentir para você, isto é a mais pura verdade. Devem estar ocorrendo vários eventos na cidade, mas será que algum deles vale a pena? Será que valeria a pena ler o Nietzsche que estava para ler? Será que vale a pena ler o livro de química orgânica que repousa ao meu lado? Essas perguntas para mim agora são tão importantes , ou se não mais do que, quanto o sentido da vida. Bem, acho que não mais. Acabei de decidir que não irei lê-los de maneira alguma.

Novo parágrafo aberto indica nova abordagem dizem as professoras. Então começo novo assunto, darei uma atenção ao fato de serem férias. As férias são uma dádiva hein? Não é preciso preocupar-se com prazos e coisas do gênero (pelo menos eu não estou precisando). Mas mesmo assim minha vontade é de entregar-me aos livros que aqui tanto gozam do meu prestígio, mas hesito! São férias! Depois de um penoso semestre, com a promessa de um próximo semestre ainda pior, eu deveria estar aproveitando o momento para dedicar-me à arte do ócio. É o que tenho feito na última semana, mas creio que meu ócio cessa amanhã. Meu cérebro pede por leituras e mais leituras, sede de conhecimento. Ó pertubação, maldito seja o dia em que me interessei pelo saber.
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É a terceira vez que edito isto, tentando separar uma parte do texto da outra!!!!!!
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Certo, novo parágrafo. Será que filósofos que marcaram a face da terra tinham o seu pensamento de forma completamente clara durante todo o dia? Eu as vezes me sinto mal por não conseguir levar a cabo um pensamento e destrinchá-lo de forma objetiva quando estou dentro de um ônibus por exemplo. O que eu tenho são simplesmente sensações, abstrações e visões presas a uma perspectiva limitada em relação a algum assunto, sendo que para ir adiante e passar disso eu necessito escrever. Mesmo escrevendo meus pensamentos se perdem, começam ali e terminam lá, nada com nada! Daí eu me pergunto, isto é incapacidade de pensar de forma objetiva? Ou será que é assim que o pensamento filosófico desenvolve-se? Temo que seja sim para a primeira pergunta e não para a segunda, já que quando se trata de refletir sobre quase tudo o meu pensamento só tem a mínima chance de se tornar objetivo e linear através do registro. Digo a mínima chance porque mesmo assim eu não consigo me desfazer da sensação de que não estou atacando o problema adequadamente. Talvez este seja o primeiro passo para o desenvolvimento do pensamento filosófico, saber que peco em relação à minha análise e que esta pode melhorar.

Talvez um pensamento totalmente criterioso e metodológico também não seja algo desejável, mas eu não consigo acreditar nisto.
-------------------------------------------------------------------------------------------------A mesma coisa aqui!
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Okey, 20:27, sábado. Com o violão na mão, no msn.
O post não foi uma total perca de tempo, ou será que foi?
Pouco me importa, fiz o que queria fazer.

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