12.22.2010

Será possível traduzir em palavras a angústia primordial?
A angústia do ser, do não ser, do que poderia ter sido.
Nós como humanos, fadados à ignorância
Acorrentados as superficialidades, negados a entrar no templo das certezas.
Daí resulta a humanidade, da luta pela certeza,
certeza de ser, do porquê e para quê!

12.14.2010

I would love to understand,
How can one leave his pride aside
and embrace the greatness of life

Without any kind of fear,
without any kind of regret,
Just moving from feeling to feeling
And never looking back

Like the notes from a piano
Riding from nothing
To the everything,
Leaving nothing behind,
Only an amazing trail of fulfillness
Com o pouco que vivi tanto já me confundiram
Para tudo me mostraram significados
Tudo tinha um porquê
Tanto já me confundiram com as coisas dos homens
Mas não demorou para a confusão desaparecer
Porque observando a vida passar
Percebi que não existe tal coisa como significado
Tudo simplesmente é, pois tem de ser
O rio flui
O pássaro voa
A montanha descansa
E eu escrevo, por quê?
Pois tenho de escrever

E enquanto o meu espírito por isso pedir
Isto o farei até outra coisa eu ter de ser

12.09.2010

Nego-me,
Em prol de quê?
Da minha jaula segura,
impenetrável à ignorância,
impenetrável ao sofrimento,
impenetrável à exposição,
impenetrável ao amor.
Como disse: Nego-me.
A jaula segura defende-me dos outros,
E assim nego-me, já que sou ignorância,
sofrimento, exposição e amor.
Mas só sou quando penetrável.
Nego-me.

12.03.2010

pH 10^(-sonho)

Trancados no tempo-espaço,
Desejos de ser o que não é?

Afinal, vivemos ou sonhamos em viver?
Será que não há jeito de aceitar a realidade.
Planos liquefazidos tornam-se ácido,
corroem nossas bases até nos afogarem.

A amargura de um sonho falido,
lástima por si só
Ou lástima por sermos incapazes de deste mal nos desprender?

Gileyre

Duvidou da existência do Alec Eiffel, ó vida!