7.21.2011

Despertar

Com o abrir dos olhos, os primeiros feixes de luz cortando as folhas diante de mim.
Trazendo um ar místico à neblina que ainda persiste.
Como não maravilhar-se diante disto?
Levanto-me e sigo em direção a fonte de tal beleza.
Eis então, o sol crescendo a minha frente.
Não há nada, nada, somente contemplação.
As cores aos poucos tomando conta da paisagem.
Não há nada, somente eu e a contemplação da beleza do mundo.
Como não amá-lo?
Ele simplesmente é, dia após dia,
Desperta, festeja, dança, chora, se recupera, e volta ao seu leito.
Olhando para o sol descobrindo o manto da noite,
Percebo que a beleza está sempre ali.
Em um instante, basta um instante contemplando a vida,
Que achamos beleza em qualquer lugar.
E então aquele momento sublime some, porém some para ganhar a eternidade.

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